Educação: Docente da rede municipal de ensino, escritor finalista do Prêmio Jabuti e pesquisador, o professor Edergênio Negreiros Vieira participou de seleção com educadores de educação básica de todo o Brasil.

Promover a cooperação acadêmica entre instituições de ensino superior do Brasil e dos países latino-americanos, caribenhos e africanos; estimular a produção de pesquisas, o desenvolvimento científico e tecnológico e a inovação; fortalecer a formação continuada de docentes na perspectiva da Educação das Relações Étnico-Raciais, todas essas iniciativas entre outras, fazem parte dos objetivos definidos pela Comissão de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior, que em parceria com o Ministério da Educação (MEC), Ministério da Igualdade Racial e a Universidade Federal do Maranhão (UFMA), são as instituições responsáveis pelo Caminhos Amefricanos: Programa de Intercâmbios Sul-Sul, ao qual professor Edergênio foi aprovado.

O projeto do Governo Federal selecionou 50 docentes, por meio de análise curricular em todo o país. Foram mais de 1000 inscritos e o Estado de Goiás teve apenas dois profissionais figurando na lista dos aprovados: os professores Welligton Cardoso de Oliveira, de Goiânia; e Edergênio Vieira, de Anápolis.A programação do intercâmbio, segundo a organização envolverá encontros em instituições educativas, seminários, conferências, além de visitas a importantes locais culturais em Bogotá, capital da Colômbia.

Doutorando em Sociologia, pelo Instituto de Ciências Sociais, da Universidade de Brasília, o professor Edergênio Vieira, além de escritor, tem realizado pesquisas na área de Violência, Segurança e Cidadania, ao ser perguntado sobre a importância desse intercâmbio, ele destacou que “A Colômbia é um país de uma riqueza sociopolítica, econômica e cultural tanto quanto o Brasil. Uma rica história que remete ao período pré-colombiano, perpassando para o colonial, até o processo de independência, capitaneado por Simón Bolivar e San Martin. São muitas similaridades com o nosso país, inclusive em questões como desigualdades sociais e violência.”

Ainda segundo o docente, a ida ao país andino, servirá para “aprofundar os estudos sobre os diversos contextos, que marcam a formação social latino-americana, especialmente por meio da literatura. Vale destacar a rica contribuição dos escritores colombianos, como Laura Restrepo, Manuel Zapata, e claro Gabriel García Márquez, o simplesmente Gabo, reconhecido no mundo todo.”, concluiu o pesquisador.

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