Em uma ação coordenada pela Polícia Civil, 19 pessoas foram presas em Goiás e outras cinco continuam foragidas, acusadas de participação em um esquema de fraudes eletrônicas que se estendia por 11 estados brasileiros. Segundo o delegado Leonardo Pires, os suspeitos utilizavam fotos das vítimas, obtidas em redes sociais, para burlar sistemas de reconhecimento facial e acessar contas bancárias.

A operação, batizada de “Golpes S.A.”, revelou que os criminosos movimentaram mais de R$ 200 mil em apenas cinco dias. Além das prisões, foram bloqueadas mais de 240 contas bancárias ligadas ao grupo. A quadrilha, organizada em quatro núcleos, funcionava como uma empresa, aplicando diversos tipos de golpes desde 2022.

Os suspeitos acessavam fotos das vítimas por meio de vazamentos de dados ou solicitando diretamente durante conversas online. Essas imagens eram usadas para criar ou acessar contas bancárias em nome das vítimas, burlando os sistemas de segurança biométrica. A polícia continua as investigações para localizar os demais envolvidos e recuperar os valores desviados.

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