Pesquisadores realizaram inspeções visuais, testes de resíduos de proteína e fluorescência para detectar sujeiras visíveis e invisíveis

Os ferros e halteres de academias podem esconder inimigos invisíveis, segundo uma pesquisa da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) que investigou quão sujos são os equipamentos nesses locais.

O estudo contou com inspeções detalhadas em duas academias da cidade, uma pública e outra particular, que tiveram os seus equipamentos de alta rotatividade de uso e toque analisados.

Ao todo, foram realizadas 120 avaliações, sendo 48 inspeções visuais, 48 testes de resíduos de proteína (sujeira) e 28 testes pelo método de fluorescência. Os resultados foram publicados no Journal of Human Environment and Health Promotion.

Entre os aparelhos com resultado positivo para a presença de sujeira “invisível”, os piores resultados foram encontrados no leg press, halter de 8 kg e voador.

Já a presença de sujidades visíveis foi verificada em 95,8% dos equipamentos da academia pública e 33,3% na academia privada.

Os resultados indicam que as práticas de limpeza e desinfecção realizadas nas academias públicas e particulares foram inadequadas e necessitam ser revistas, segundo o relatório.

Além disso, os pesquisadores também analisaram a distribuição do dispenser para álcool em gel nos estabelecimentos, observando a distância entre ele e os aparelhos.

Saúde dos usuários

“Precisamos tomar cuidado com a possibilidade de transmissão de conjuntivite, gripe, covid-19, diarreia e outras doenças”, afirmou.

Como se proteger

Alvim recomenda algumas medidas para usuários de academias. Segundo o enfermeiro, o mais importante é a higienização das mãos com água e sabão ou então com álcool em gel.

Além disso, é recomendável levar uma toalha individual para cobrir as superfícies dos aparelhos, e realizar a limpeza e desinfecção dos equipamentos utilizados durante o treino.

Uol

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