Umidade relativa do ar deve ficar entre 20% e 30%. Tempo seco causa piora das doenças respiratórias e aumenta risco de queimadas.

O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu um alerta para a baixa umidade relativa do ar em Goiás. Segundo o órgão, todas as cidades estão em risco, sendo que as regiões central, leste, sul, norte e noroeste são as que estão em “perigo potencial”, o que significa que a umidade relativa do ar varia entre 20% e 30% (veja ao fim do texto as instruções para o período).

Segundo Heráclio Alves, meteorologista do Inmet, a umidade relativa do ar recomendada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para a saúde humana é acima de 60%.

Riscos causados pelo tempo seco

Heráclio listou os possíveis riscos que são gerados com a baixa umidade:

  • Risco de incêndios florestais
  • Vegetação ressecada com aumento da temperatura junto com a baixa umidade do ar
  • Ressecamento do olhos e da garganta
  • Doenças respiratóris

Doenças respiratórias

O pediatra André Resende disse, em entrevista à TV Anhanguera, que o tempo seco pode piorar as doenças respiratórias.

“A nossa via aérea tem contato. Então, o ar mais seco vai ressecar toda via aérea: as narinas, os brônquios, os pulmões, bronquíolos. Esse contato com a poeira, a baixa umidade relativa do ar, o tempo seco, a fuligem, das queimadas, tudo isso propicia a piora das doenças”, relatou o médico.

Em relação aos casos de síndrome respiratória aguda grave, Goiás ultrapassou 4 mil até o início de julho, segundo painel da Secretaria de Estado de Saúde. Nas últimas quatro semanas, foram 449 casos e 33 óbitos. No mesmo período de 2023, foram 706 casos com 77 óbitos por doenças resporatórias.

Veja dicas para amenizar o tempo seco:

O Inmet aponta as seguintes instruções para o tempo seco:

  • Beba bastante líquido
  • Evite desgaste físico nas horas mais secas
  • Evite exposição ao sol nas horas mais quentes do dia
  • Quem trabalha ao ar livre deve se proteger com protetor solar e se manter hidratado
  • Evitar atividade de alto impacto entre as 10h e 16h
  • Obtenha mais informações junto à Defesa Civil (telefone 199) e ao Corpo de Bombeiros (telefone 193)

Fonte: G1

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